
Quero morrer em uma casa pequena com vista para o mar
Quero morrer de uma bebedeira da qual ninguém possa me lembrar
Quero morrer numa casa pequena, onde ninguém possa me observar.
Quero ver o luar
Onde nem as estrelas poderão me notar
Morrendo duma bebedeira
Olhando o mar.
Quando morrer ninguém terá pena
Da menina que nuca deixou-se ajudar
Quando morrer nem as estrelas poderão me notar
Observando as ondas do mar.
A vida que ficou para trás
O sorriso que ele me deu
A flor que nunca recebeu
A flor que devolveu...
Ninguém nunca saberá
Pois as ondas estão prontas para levar...
Enquanto os outros dançam, estarei lá
Conversando com o luar
O Único que sabe me acalmar
Com sua luz intensa, abraçando o mar.
Ficarei lá
Até que a lua me perguntará: porque você não vem me beijar?
Deixarei então a casa pequena, a vista e o mar
Deixarei-os para nunca mais voltar
Porque, finalmente, estarei beijando o luar
2004-2008 (e não é póstumo!)